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Gente Santa

   NOSSOS SANTOS:

                                                             

 

                                                                            SANTO AFONSO DE LIGÓRIO. (1696 – 1787)
 
 
Afonso Maria de Ligório, filho de José de Ligório, alto funcionário da Marinha Napolitana, nasceu a 29 de setembro de 1696 em Nápoles. O pai já determinara seu futuro. Dotado de incomum inteligência, graduava-se em Direito Civil: romano e napolitano, pela universidade de Nápoles. Durante oito anos consecutivos haveria de se distinguir como advogado invencível nos tribunais, até o dia em que, devido à corrupção e injustiça dos adversários, perdeu uma causa de grande importância, com graves conseqüências, abandonou a carreira de advogado. Para manter-se ocupado, passava o tempo visitando doentes em hospitais de incuráveis.

Em 1726, três anos após abandonar a carreira de advogado, Afonso foi ordenado padre. Continuou trabalhando em um hospital de incuráveis, assistiu os condenados à forca, foi amigo dos “Lazzaroni” de Nápoles. Eram aproximadamente 30 a 40 mil desclassificados, isto é, pobretões, mendigos, marginalizados e bandidos, uma chaga da sociedade. No meio desse povo, Afonso realizava o seu apostolado por meio de assim chamadas “capelas noturnas”: reuniões do povo nas ruas e praças para o ensino de catequese, oração e encontro fraterno. Numa cidade de cerca de 500 mil sarcedotes, Afonso se destacou como um homem extraodinário que realizou o seu trabalho em situações difíceis e ingratas. Um encontro providencial com o povo pobre das montanhas: pastores de ovelhas e cabras, despertou em Afonso novas inquietudes: pregar as missões entre os mais abandonados, entre os pobres. Afonso funda a Congregação dos Missionários Redentoristas, juntamente com um grupo de companheiros, no dia 9 de novembro de 1732, em Scala, nas proximidades de Nápoles.

A Congregação Redentorista surgiu como uma resposta concreta às urgências pastorais, da preocupação de Afonso pelo “terceiro mundo espiritual”, mundo subdesenvolvido quando à religião, mundo de POBRES E ABANDONADOS.

Era um escritor, escreveu 113 obras teológicas, ascéticas, místicas e pastorais que atingiram até sessenta edições. Deixou escritas 1700 cartas. Santo Afonso foi um homem de coragem e audácia; estrategista de Cristo. Santo de dinamismo apostólico e de espírito universal. Santo do amor e da misericórdia de Deus; homem de larga visão e atento à realidade e nela inserido.

Santo Afonso faleceu no dia 1º de agosto, em 1836. Em 1871, o Papa Pio IX conferiu-lhe o título de “Doutor da Igreja” e em 1950, o Papa Pio XII proclamou-o “Patrono dos professores de Teologia Moral”. A festa de Santo Afonso é celebrada no dia primeiro de agosto.

 

                         
                                                                         SÃO CLEMENTE HOFBAUER. (1751 – 1820)


Nasceu em 1751, em Tasovice (Tasswitz), que hoje faz parte da República Tcheca. Foi batizado com o nome de João. Já com doze anos de idade pensava ser padre e mesmo sem podre entrar no seminário, devido à falta de dinheiro para custear os estudos, o jovem João não perdia tempo, começava a estudar latim, língua usada na época pela Igreja.

Em 1770, João foi trabalhar como padeiro num mosteiro. Não perdia tempo no mosteiro, continuava estudando latim e também filosofia. É a São clemente que se deve a expansão da Congregação em vários países da Europa, de onde os filhos espirituais de Santo Afonso se espalharam pelo mundo inteiro.


                                                                            SÃO GERALDO MAJELLA. (1726 – 1755)


Nasceu em pequena cidade de Muro, no sul da Itália, a 6 de abril de 1726, de uma família pobre e piedosa, sendo batizado logo em seguida, devido a seu péssimo estado de saúde. Por duas vezes tentou entrar para o convento capuchinho de Muro, mas foi recusado pela saúde fraca. Em 1749, na Páscoa, os missionários redentoristas foram a Muro. Geraldo ouviu as pregações missionárias e sentiu inabalável convicção que deveria ser redentorista. Insistiu tanto que recebeu uma carta de apresentação para ingresso no noviciado redentorista.

Em 16 de julho de 1752, fez a primeira profissão, tornando-se irmão religioso. Seu trabalho como irmão na Congregação distinguiu-se sempre pelo grande amor à sua comunidade e com os serviços junto ao povo. Tendo um carisma de discernimento das diversas situações da vida, era procurado como orientador espiritual. Em 1755, sua saúde piorou; após os exames médicos, constatou-se que lhe sobrava pouco tempo de vida. No mesmo ano, no mês de outubro, teve um ataque pulmonar que duraram dez dias. Faleceu a 16 de outubro de 1755, com apenas vinte e nove anos de idade.

O Papa Pio X proclamou-o Santo em 1904. Na cidade de Materdomini na Itália, onde Geraldo viveu e morreu, existe um santuário muito conhecido e visitado pelos fies devotos. No Brasil, existe um belosantuário de São Geraldo, em Curvelo – MG. Podemos afirmar que São Geraldo é o santo redentorista mais conhecido e admirado no Brasil. O dia da festa litúrgica de São Geraldo celebra-se em 16 de outubro.


                                                              SÃO JOÃO NEPOMUCENO NEUMANN. (1811 – 1860)

Nasceu a 28 de março de 1811, no povoado de Prachatyce (atual República Tcheca). A orientação religiosa da família visava um vivo amor a Deus, o que levou João a matricular-se no Seminário de Budziejovice (Budweiss) e, completando o curso, passou a estudar na Universidade de Praga. Lá, tomou conhecimento da deficiência do atendimento religioso de emigrantes europeus nos Estados Unidos, por falta de sarcedotes que falassem a língua do povo. João falava alemão, porque seu pai era alemão, falava tcheco, por parte da sua mãe (que era tcheca), teve conhecimento de outras línguas; resolveu, então, dedicar a sua vida àquela gente abandonada, nas terras longínquas da América do Norte. Entrou em contato com as autoridades religiosas de Filadélfia e acertou que logo após a ordenação sarcedotal, iria para os Estados Unidos. O bispo de Budziejovice, no entanto, ficou doente e as ordenações foram canceladas. Decepcionado, João resolveu partir mesmo assim. Após quarenta dias de viagem de navio, apresentou-se em Nova York ao bispo Dubois, que logo depois o ordenou sarcedote, no mesmo ano de 1835.

O Pe. João, muito inteligente e culto, valorizava o ensino e, à medida do possível, ia estabelecendo escolas modestas para as crianças-filhos de colonos e, por falta de professores, eles mesmo dava aulas. Conhecendo anteriormente os redentoristas, com a licença do bispo de Nova York, entrou na Congregação e iniciou o noviciado.

Em 1851, foi nomeado superior da comunidade e pároco da paróquia de Santo Afonso em Baltimore. Ali se distinguiu pelo grande amor aos pobres e imigrantes que procuravam seu confessionário. Ficando vaga a sede da diocese de Filadélfia, o Papa Pio IX o nomeou bispo (1º de fevereiro de 1852). Prosseguindo com a sua preocupação pela educação, instituía escolas paroquiais e, nos dois primeiros anos de seu serviço episcopal, elevou de 500 para 9.000 o número de alunos nas escolas paroquiais de diocese. Em 1963, Paulo VI deu-lhe título de bem-aventurado (foi beatificado), e em 1977 (19 de junho) foi canonizado. São João Neumann é lembrado e celebrado por toda a Igreja no dia 5 de janeiro. É o primeiro santo da América do Norte.


                                                                        BEATO PEDRO DONDERS. (1809 – 1887)


Pedro Donders nasceu no dia 27 de outubro de 1809, num povoado muito pobre, à pouca distância da cidade de Tilburg, no sul da Holanda. A família era profundamente católica. Aos doze anos, Pedro deixou a escola primária para trabalhar como tecelão doméstico. Nos seus momentos de folga, organizava catecismo para as crianças e recebeu a sua nomeação oficial como catequista. Assim começou a caminhar pouco a pouco na direção do sarcedócio. Para conseguir a realização desses seus sonhos, existiam ainda, muitas dificuldades: saúde fraca, pobreza da família que devia ajudar a sustentar, e suas capacidades intelectuais bastante modestas. Possuía, porém, a força da oração e doação total ao Senhor e aos irmãos mais pobres.

Certo dia o Prefeito Apostólico de Suriname visitou o seminário. Ele descreveu, em cores vivas, a situação espiritual desesperada daquele mundo, fazendo um apelo dramático aos estudantes de se prontificarem para as missões em Suriname. O único disponível que se apresentou foi Pedro Donders. No dia 15 de junho de 1841, Pedro foi ordenado sarcedote. Tinha32 anos de idade. Um ano após a ordenação deixou a sua pátria para nunca mais revê-la. Chegando para o Suriname, durante cartoze anos trabalhou em Paramaribo, a capital. Foram atividades pastorais no meio dos mais abandonados.

Em 1856, o Pe. Pedro recebeu a nomeação para cuidar dos leprosos em Batávia, numa espécie de reclusão para os excluídos da sociedade. O seu trabalho do dia-a-dia consistia em ajudar o seu irmão mais abandonado. Após as suas orações e a celebração da missa, ele visitava os enfermos e fazia tudo para eles: cortava lenha, trazia água, sustentava os corpos quase apodrecidos para poder beber, lavava os panos encharcados de sangue e pus, desinfetava e aplicava curativos nas feridas repelentes, que espalhavam um cheiro insuportável. O Pe. Pedro fez isso com paciência durante vinte e sete anos. Em 1865, chegavam os primeiros missionários redentoristas para o Suriname. O Pe. Pedro, a seu pedido, foi aceito para o noviciado redentorista. Já com 58 anos de idade, fez a sua profissão religiosa. Como missionário redentorista retornou para os seus leprosos em Batávia.

No dia 14 de janeiro de 1887, o Pe. Pedro Donders entregou a sua alma a Deus com plena lucidez e orando fervorosamente. No dia 23 de maio de 1982, o Papa João Paulo II o proclamou bem-aventurado (beato). A vida do Pe. Pedro Donders pode ser resumida com as palavras do Evangelho:

“Porque olhou para a humanidade do seu servo; eis que doravante todas as gerações o proclamarão bem-aventurado, porque fez nele grandes coisas o Todo-poderoso...”
(Cf. Lc 1,48-49)

 


                                                                BEATO GASPAR STANGGASSINGER. (1871 – 1899)


“Os santos têm intuições especiais – escreve o Pe. Stanggassinger. Para mim, que não sou um santo, importantes são as verdades simples de sempre e da eternidade: a Encarnação, a Redenção, a Santíssima Eucaristia”.

Nascido no ano de 1871 em Berchtesgaden, na Alemanha, Gaspar Stanggassinger era o segundo de uma família de dezesseis filhos. Desde criança cultivava o desejo de se fazer sarcedote. Aos dez anos, começou a freqüentar a escola em Freising. Com força de vontade, aplicação e confiança na oração, conseguiu ir adiante. Nos anos que se seguiram, passou a reunir em torno de si, durante as férias, alguns jovens, procurando ajudá-las a viver cristâmente, formando comunidades entre eles e programando bem o seu tempo livre. Em 1890, após o exame de maturidade entrou para o seminário diocesano de Freising, iniciando seus estudos de teologia. Logo percebeu que o Senhor o chamava a viver sua vocação em um outro estado de vida. Entrou para o noviciado redentorista em Gars em 1892. Três anos depois , em 1895, recebia a ordenação sarcedotal em Regensburg. Ingressando na Congregação do Santíssimo Rdentor, Gaspar pretendia ser missionário e vir trabalhar na recém-iniciada missão Brasil. Seus superiores, porém, designaram-no como vice-diretor do seminário menor em Durrnberg, para formar os futuros missionários. Educador consagrou-se totalmente à sua missão. A 26 de setembro encerrava sua jornada terrena, vitimado por uma peritonite.

Em 1935, com a transladação dos restos mortais para a capela lateral da igreja de Gars, tinha início o Processo de Beatificação. No dia 24 de abril de 19888 foi proclamado pelo Papa João Paulo II.



                                                                              IRMÃ MARIA CELESTE CROSTAROSA

Júlia Crostarosa nasceu em Nápoles em 1696, o mesmo ano que Afonso de Ligório. O primeiro contato de Júlia com a vida religiosa foi como Carmelita. Em 1723 o mosteiro das Carmelitas foi supresso, e o Bispo Falcóia pediu que ela se transferisse para o mosteiro das Irmãs da Visitação em Scala. No dia 25 de abril de 1725, Irmã Júlia teve 40 dias de revelação sobre a fundação de um novo Instituto religioso feminino e sobre a Regra que deveria seguir. Finalmente o Bispo Falcóia mandou o jovem Pe. Afonso para dar sua opinião sobre a autenticidade dessas revelações de Irmã Maria Celeste. Afonso julgou que as revelações foram autenticas. No dia 1º de maio de 1731 a nova regra foi aceita pelas monjas e passaram a formar a nova Ordem das Irmãs Maria Celeste do Santíssimo Salvador. Maria celeste faleceu em Foggia no ano de 1755 com a reputação de grande santidade. no fim de 1987 foi iniciado o processo de beatificação de irmã Maria Celeste Crostarosa.



Fonte: missionariosredentoristas.blogspot.com
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